Chegam a se perder na raiz de seus propósitos. Sei que alguns que hoje são jovens vão envelhecer e destes, uns se tornarão "doutores" destes que atendem a periferia de forma rude como fizessem favores que não querem Algo como aquele doutor que trata como lixo a jovem da favela que sofreu um aborto, ou que menospreza os menos afortunados e tecem seu conceito preconceituoso.
Outros destes que envelhecerão pedirão votos e distribuirão em escala nacional seu vídeo-currículo revolucionário gravado em praça pública na "aborresencia", onde se dizia contra algo em defesa de alguém, ou melhor uma nação. Se sentarão na cadeira pública e com um monte de papéis na mesa que perderam a originalidade de seus propósitos revolucionários embalados na trilha sonoro de Jonh Lenon ou Racionais ao aroma da marisia da maconha com a frase em ingles estampada na camisa pedindo a legalização da droga, com sua cabeça erguida e pesada pela ressaca de uma noitada a base da química "sexo, drogas e música". Esse cidadão trará em seus projetos obras superfaturadas e enriquecerá levando um país a falência.
Criticarão os coletores de dinheiro e fé. Lógico! A concorrência incomoda. Estes coletores trarão em seus discursos a salvação etiquetada em campanhas de tolos(como anuncia a bíblia), onde fieis desesperados se entregam ao absurdo. O tapete vermelho estará estendido a aquele que pode pagar mais. Não terá acesso ao show phirotécnico quem não tiver dinheiro suficiente. Seus levitas se calarão aos desafortunados, ou melhor, clamarão aos quatro cantos desta nação o valor do ingresso e seus rostos e nomes estarão em destaque, deixando em letras minúsculas ou até de fora do anúncio, o nome de um Deus que foi substituido por uma ilusão.
Estes coletores clamarão contra os desocupados que se entregaram a rebeldia. Desocupados com suas faixas, bandeiras e camisas com personalidades estrangeiras que impuseram seus anseios e que fizeram história não com bla-bla-bla e sim com atitude. Revolução se faz com atitude e não com peças teatrais como vemos em praça pública.
Quando falo destes que citei acima, não venho a generalizar, mas bem verdade que a árvore se conhece pelo fruto afirmou Jesus, falo de um grupo que vem crescendo que prega e vive uma revolução contraditória. Analiso o discurso e me deparo com a atitude que é contrária ao discurso, ou até pior, um discurso apocalíptico e prejudicial a evolução da cidadania. Vejo que alguns são sonhadores de uma utopia moderna incentivados por agitadores que só querem ver o circo pegar fogo.
Fico feliz.
Vejo nesta praça pública apenas estes, pois a maioria da sociedade está de fora.
Os fracos e oprimidos se mostraram fortes e decididos. Fazem sua revolução diariamente. Vivem o que acredita. Trabalham dia a dia pela sobrevivência. Curtem a vida conforme podem. Desfrutam dela os bons e maus momentos. Carregam sua cruz, pois descobriram que são mandamentos de um DEUS que talvez nem acreditam, pois ESTE não dá vitória a preguiçosos.
O que mais cresce hoje são pequenos grupos de desocupados alegando me representar.
Lamento lhes dizer, mas ...
EU ME REPRESENTO !!!
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