Algumas coisas nunca mudam, se repetem de geração a geração.
Na ficção, nas histórias em quadrinhos a DC faz Reboot de suas histórias. Quando o negócio vai despencando nas vendas eles tem a ideia de fazer Reboot, que é recontar as histórias do início novamente, numa nova adaptação. A primeira vez que fizeram por ser novidade foi bem recebido, hoje esse excesso já deu. É o que acontece com os filmes do Batman e do Homem Aranha, toda hora vem alguém recontar a origem do personagem. Tipo, o meu Batman vai ser o melhor!
Trazendo isso para nossa realidade, vejo um Reboot excessivo no Brasil. Entra governo e saí governo e tudo recomeça. Às vezes dá aquela sensação de Déjà vu.
Voltamos para o mesmo ponto inicial conduzidos a cometer os mesmos erros.
Não, não estamos mudando o Brasil. Mantemos ele da mesma forma fazendo parte do sistema. Os manipuladores são manipulados. A verdade passou a ser um ponto de vista, algo que se manipula, ou até pior, que se permita ser manipulado por ela. Eita verdade não mais verdadeira!
A imprensa, principalmente esta partidária, não pode ser levada como a verdade absoluta. Não são deuses acima da humanidade. E como na ficção derrubamos ela. "Você sangra? Vai sangrar!"
Vamos tirar alguém sem pensar em quem vamos colocar no lugar.
Enquanto o sistema se manter imbatível nada que se faça terá o resultado sonhado.
Vejo como num filme repetido, tudo de novo já sabendo o final.
E assim como na ficção a regra é a mesma. Primeiro você cria o herói. Para a história fazer sentido agora você cria o vilão. Para completar não se esqueça de criar a vítima.
Sim, política e ficção tem a mesma regra para existir.
Talvez isso explique a cultura da vitimização, do engajamento do revolucionário e do inimigo apontado.
A verdade é que não sabemos mais o que é verdade. Na era da informação, onde tudo se sabe, não sabemos a veracidade da informação.
É como numa frase famosa que diz que só sei que nada sei, o que expressa a verdade num mundo de mentiras.
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