A história desse caso de adultério é um dos mais loucos que já ouvi. As três versões são insanas. A versão do marido traído, que parece que a ficha ainda não caiu, a da mulher que num ato de evangelismo pratica o adultério e a do mendigo bom de lábia ao seduzir a mulher.
O que me lembrou Davi foi o castigo ao rei em pecado (2 Samuel 12.12). Claro que são histórias diferentes, mas o Deus é o mesmo.
Davi armou para "conhecer" (termo bíblico para um relacionamento mais íntimo) a esposa de seu leal servo, o que não agradou a Deus! Em resumo, Deus deu as mulheres de Davi (ele tinha várias, não precisava tomar a do coleguinha) para o povo "conhecer" e fez questão de tornar o pecado encoberto do rei um caso público. Tornou a vergonha do rei pública. Foi o que aconteceu com esse evangelismo que caiu no conhecimento de todo o país através da internet.
Sim, essa história é uma história de evangelismo. Uma história cheio de versões e crenças absurdas. Não tinha Deus ali naquela oração, nas intenções talvez. Não tinha preparo na missão, nem liderança. Faltou vigilância. Faltou conhecimento das escrituras.
O mandamento de ide ao mundo e pregai o evangelho a todas as criaturas não vem sem o aprendizado, o preparo e a vigilância. A bíblia ensina sobre evangelismo, dá estratégia, mostra os riscos e condições. Cita espiritualidade no processo.
Essa visão moderna de cristianismo onde santo e profano se tornam um só em nome do amor de Cristo é contrária ao próprio ensinamento de Cristo. Para Jesus é muito simples, ou é ou não é, ou ajunta ou espalha, é luz ou é trevas. Não há meio termo como não há meio amor. Por isso Jesus disse para largar tudo e segui-lo. Mas esse novo modelo de cristianismo leva o mundo e suas imundícies para o altar.
Deus é amor, um amor diferente!
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