Cristofobia, a intolerância religiosa

Há um momento em nossas vidas em que pensamos ter visto de tudo e nada mais surpreende, e é neste exato momento que... Surpresa!
O Brasil vem passando por diversas manifestações, todos resolveram se pronunciar e lutar por seus direitos, até aí tudo bem, o problema é que alguns para conquistar seus direitos estão passando por cima dos direitos dos outros. Talvez seja o momento para sairmos em passeata gritando "queremos nossos deveres!", acredito que aí sim este país melhora, pois se todos exercerem direitinho seus deveres ninguém terá do que reclamar.
A Jornada Mundial da Juventude sofreu uma covarde e criminosa agressão na famosa praia de Copacabana no Rio de Janeiro ao recepcionarem o Papa. Em público, diante de todos da JMJ e imprensa o grupo da Marcha das Vadias que são famosas por suas manifestações radicais junto com grupos de gays e simpatizantes fizeram seu bizarro show.
semi nuas quebraram imagens santas como a de nossa senhora, xingaram e achando pouco se masturbaram com os crucifixos. A bizarrice foi tamanha que em determinado momento uma das vadias (nome do grupo) enfiou um crucifixo no anus de um gay em meio ao público.
Precisa dizer alguma coisa?
... precisa!
Primeiro: Infringiram a lei!

"CP – Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência."

O artigo 233 do Código Penal Brasileiro referindo-se a prática de crime por Ato Obsceno expõe: “Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público – Pena: detenção de três meses a um ano, ou multa”.
Obsceno é o que fere o pudor ou a vergonha (sentimento de humilhação gerado pela conduta indecorosa), tendo sentido sexual. Trata-se de conceito mutável com o passar do tempo e deveras variável, conforme a localidade. (NUCCI, p. 817, 2008)

Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.
§ 1o Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.
§ 2o Se da conduta resulta morte:
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos." (NR)

Além da cópula vaginal (pênis na vagina), são considerados atos libidinosos os seguintes atos: contato da boca com o pênis, com a vagina, com os seios ou com o ânus, os que implicam manipulação erótica (por mãos ou dedos) destes mesmos órgãos pelo respectivo parceiro, os que implicam introdução do pênis no ânus ou no contato do pênis com os seios, e os que implicam masturbação mútua.

Detalhe: Ninguém foi detido! 

Exatamente, a polícia foi omissa novamente não fazendo que se cumpra a lei. Foi um ato covarde e criminoso e porque não dizer que foi de desespero. A Marcha das Vadias lutam pelos direitos da mulher. São favoráveis a lei do aborto em caso de estupro, casamento gay, leis rigorosas contra quem violenta as mulheres,... 

Mas em suas manifestações desrespeitam as mulheres religiosas em frente a igreja, desrespeitam as famílias em público. Lutam por respeito, mas não se respeitam e nem as demais mulheres. Em minha família nenhuma mulher se sente representada por estas bizarrices. É mesmo preciso ficarem nuas em praça pública e se masturbarem com crucifixos? E os direitos das religiosas de não verem esta bizarrice? Querem impor suas necessidades sexuais a uma sociedade que já disse que não. Agora somos obrigados a ver cenas de sexo em praça pública? Temos mesmo que ver homens e mulheres nuas pelas ruas? Tem lugar e hora pra tudo!
Hoje invadem as igrejas para impor suas fantasias eróticas disfarçadas de lutas pelos direitos feministas, amanhã invadirão nossos lares.
Isso não é lutar pelos direitos feministas! É intolerância. Se tornaram tudo que dizem lutar contra. Perderam a guerra, foram vencidas pelo sistema que dizem ser contra.

Há maneiras mais inteligentes e sensatas de lutar por seus direitos.

Segundo ponto: A mídia abafou o caso!

Não é novidade que na mídia há uma grande concentração de gays e simpatizantes, o que talvez tenha feito eles terem se dado ao silêncio, quem cala consente.

É hora de reflexão. Se já chegamos a conclusão que aqueles que fazem vandalismo nas manifestações não nos representa, precisamos nos posicionar quanto a esta bizarrice e afirmar se nos representa ou não.

Quanto ao lado religioso... Não precisa citar as leis de DEUS para lembrar a gravidade deste movimento !