"O problema não é você estar preso ,e sim o que você faz com a liberdade !!!"

sábado, 30 de maio de 2020

As vertentes do preconceito e do ódio

Após a divulgação do vídeo que mostra o policial Derek Chauvin com o joelho no pescoço de George Floyd as manifestações em Minneapolis viraram assunto mundial. Novamente um policial branco agride um cidadão negro.
A verdade é que o preconceito já é uma história antiga que revolta e comove muitos.
Este tipo de manifestação que vemos nos EUA é uma resposta direta a qual não se tem no Brasil. A internet vem mostrando adeptos a esse tipo de reação. Até aí dá pra entender a indignação quando se compara os EUA com o Brasil, a vista de muitos somos sempre inferiores em tudo.
Mas quando falamos em preconceito qual o conceito que temos? Como definimos preconceito? O que é o tal de preconceito reverso? Qual o limite da revolução?
Sim, estas perguntas são para que possamos refletir.
A frase da imagem acima reflete algo assustador.
"Tem que arregaçar esses branquelos nojentos americanos mesmo...tem que quebrar mais,quebrem a cabeça do laranja bastardo também."
Essa frase apareceu num desabafo de um internauta no Facebook. Não foi postada por um negro e sim por um branco. Também não é um favelado. Sim, é um destes "revolucionários" virtuais anti governo e afins.
O ódio e o preconceito tem muitas facetas assim como a ignorância.
Sei que é revoltante esse tipo de violência policial que acontece nos EUA e no Brasil, mas o que temos plantado em nosso coração, esse ódio bem regado só nos torna o que odiamos.
Imagina a reação de cada branco que leu a frase acima.
Como negro posso afirmar que não quero esse ódio direcionado a ninguém.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Marketing Digital

"conheço um nicho que poucos conhecem..."
O mundo sofre mais uma mudança.
A crise da Pandemia do covid-19 trouxe além de preocupações mudanças de comportamento. O mercado econômico foi muito afetado. Uma das soluções foi a internet, o que já era usado passou a ter novos adeptos. Mais para estes novos navegantes e empreendedores digitais fica uma dica importante, é preciso modernizar e entender acima de tudo que marketing digital é uma das ferramentas para o sucesso e não milagre divino. Para os menos populares menos curtidas e mais corpo a corpo. Temos o exemplo de um cantor desconhecido de bar e um popular nome da música. Este segundo numa Live arrasa nas curtidas, o que rende um bom dinheiro. Já para o desconhecido... O bar digital está vazio.
Como no caso de palestrantes, professores de plantão,... As vendas dependem ainda de outras ferramentas para o sucesso, algumas delas tradicional. O nicho pode estar aí, juntar tudo com os pés no chão.
O milagre digital está em aprendizagem e execução.
A melhor propaganda ainda vai ser o famoso "boca a boca" , de baixo custo e indicação confiável, isso depende da honestidade do que é oferecido.
Seguindo o exemplo acima sobre os músicos, o famoso de hoje foi o desconhecido de ontem.

domingo, 24 de maio de 2020

Reboot Nação

Algumas coisas nunca mudam, se repetem de geração a geração.
Na ficção, nas histórias em quadrinhos a DC faz Reboot de suas histórias. Quando o negócio vai despencando nas vendas eles tem a ideia de fazer Reboot, que é recontar as histórias do início novamente, numa nova adaptação. A primeira vez que fizeram por ser novidade foi bem recebido, hoje esse excesso já deu. É o que acontece com os filmes do Batman e do Homem Aranha, toda hora vem alguém recontar a origem do personagem. Tipo, o meu Batman vai ser o melhor!
Trazendo isso para nossa realidade, vejo um Reboot excessivo no Brasil. Entra governo e saí governo e tudo recomeça. Às vezes dá aquela sensação de Déjà vu.
Voltamos para o mesmo ponto inicial conduzidos a cometer os mesmos erros.
Não, não estamos mudando o Brasil. Mantemos ele da mesma forma fazendo parte do sistema. Os manipuladores são manipulados. A verdade passou a ser um ponto de vista, algo que se manipula, ou até pior, que se permita ser manipulado por ela. Eita verdade não mais verdadeira!
A imprensa, principalmente esta partidária, não pode ser levada como a verdade absoluta. Não são deuses acima da humanidade. E como na ficção derrubamos ela. "Você sangra? Vai sangrar!"
Vamos tirar alguém sem pensar em quem vamos colocar no lugar.
Enquanto o sistema se manter imbatível nada que se faça terá o resultado sonhado.
Vejo como num filme repetido, tudo de novo já sabendo o final.
E assim como na ficção a regra é a mesma. Primeiro você cria o herói. Para a história fazer sentido agora você cria o vilão. Para completar não se esqueça de criar a vítima.
Sim, política e ficção tem a mesma regra para existir.
Talvez isso explique a cultura da vitimização, do engajamento do revolucionário e do inimigo apontado.
A verdade é que não sabemos mais o que é verdade. Na era da informação, onde tudo se sabe, não sabemos a veracidade da informação.
É como numa frase famosa que diz que só sei que nada sei, o que expressa a verdade num mundo de mentiras.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Snyder Cut, mitou!

É, o assunto vem rendendo. Desde que foi divulgado a existência de uma versão do filme ficou a incógnita. Para uns era estratégia de publicidade. Para muitos nem existia. Até que Zack Snyder soltou a bomba que existia algo do que realmente era para ter sido. O que ele planejou era maior. Snyder Cut ganhou fama e força. Que diacho era isso. Esta semana foi anunciado oficialmente, a produção ia ser concluída e com data de estreia para 2021 na HBO Max. Quatro horas inéditas de Liga da Justiça, o filme que não tinha acontecido. A aparição de Darkseide, de um Lanterna Verde, Jonh o marciano, maior destaque para CIBORG,... E até cogitado a participação de Supergirl. Parece que o universo DC de Snyder rejeitado pela Warner levava para onde os fãs sonhavam. Agora surge a nova esperança de tudo ser tão bom que a Warner queira fazer as duas partes que faltaram da trilogia programada.
Os projetos eram tão audaciosos que já estamos sonhando.
Que venha também parte dois e três de Liga da Justiça!

domingo, 17 de maio de 2020

Liga da Justiça

Um grande assunto no mundo Nerd é a nova animação da DC. Liga da Justiça Sombria, Guerra de Apokolips veio para fechar com chave de ouro esta fase de animações DC.
Sem dar spoiler posso dizer que surpreendeu, e foi boa a surpresa. A gente fica até sonhando se fosse um filme. Vi Constantine como gosto de ver, aquele do seu próprio seriado (é que não gosto como ele está no Arrowverso).
Voltando a guerra, não esta partidária em nosso país, é aquela lá de Apokolips onde amamos odiar os vilões. Darkseide vem com tudo pra destruir seus inimigos, e... (Sem spoiler), mas quem já foi na internet sabe o que rolou. Trigon foi outro vilão em destaque, mas que nos fez torcer por ele. Como assim? Torcer por Trigon?
Vale pra quem ainda não assistiu conferir.
O final da animação mesmo quem não assistiu já soube na internet, é o fim de uma era para começar outra. Reboot! Isso não é spoiler, já sabemos que a DC faz a todo tempo.
Mas enfim, é uma animação fantástica. Dá pra aproveitar esse tal isolamento e assistir e pegando o gostinho pode até acompanhar os outros desenhos dessa fase.

sábado, 16 de maio de 2020

Convivência em tempos de isolamento

Nestes últimos meses aprendemos tudo sobre Pandemia. Esse vírus tem como regra nos isolar para que não se espalhe. Por outro lado exige de nós a regra de convivência, percebemos que o bem estar de um depende do outro.
Putzzzzzzz... Deu ruim!
A orientação médica é isolamento e todos os cuidados possíveis ao sair na rua. O governo resolveu pagar os que tem que ficar em casa e junto com as empresas fez um plano de revezamento.
Daí surge uma indignação, às vezes com tom preconceituoso.
Por que o outro está nas ruas? Crianças e adolescentes brincando. Jovens jogando bola, bebendo, fazendo festas,... Pessoas fazendo exercícios nas ruas, curtindo praia, trilha,... Por aí seguem as indignações por parte de quem está seguindo as recomendações.
Fora os que estão nas ruas indignados com outros que estão nas ruas (esses deixa de lado).
Bom, aprendemos muito sobre a Pandemia, mas ainda não sobre pessoas em convívio social.
O que colocamos em nossos discursos se tornaram palavras vazias.
Existe ordens básicas para este convívio.
A Pandemia nos ensina que solidariedade é a forma correta de cuidar da vida alheia, que algo além disso é ruim.
Somos bombardeados a todo tempo sobre o que está acontecendo. Não é por falta de informações. Dentro das famílias é conversado. Nas comunidades ONG's e voluntários fazem um belo trabalho de informações. Páginas na internet e tantos meios de informações, até o coleguinha informa.
Novamente a pergunta, por que estão nas ruas?
Lembra daquele seu discurso antes do Covid?
Aquele de liberdade. Ir e vir, de pensar, se expressar,... O mundo eclético, diversidade,... Espaço pra todas as tribos.
E das famosas frases "o corpo é meu", "não é não" e talvez o "somos uma sociedade livre". Entre tantos.
Pois é, não estamos prontos pra isso.
O Brasil que eu quero de cada um é diferente. Pessoas pensam e tomam ações diferentes.
Estas pessoas nas ruas hoje estão nos dizendo " o corpo é meu", "não é não" e " sou livre, faço que quero".
Sim, a Pandemia é plano de fundo quando falamos de pessoas em convívio social. Fomos colocados do outro lado e sentimos o peso de nossos discursos revolucionários nas costas.
Não é justificar ou apoiar o outro, muito menos julgar, mas sim o caminho que exige mais, a compreensão, o entendimento de como é o outro lado.
Uma verdade é que somos responsáveis pela educação de nossos filhos, não do filho dos outros. Isso não é ignorar nossa responsabilidade social e o compartilhamento do conhecimento, é ter os pés no chão.
Acredito que a vida é uma escolha e que somos vítimas de nossas escolhas e não da sociedade e governos.
Terceirizações de culpa, vitimismo, cultura do inho,... É bom para tranquilizar a mente dos culpados. É perfeito para quem está lá em cima, continue sempre lá, e claro, para os oportunistas.
Não é mais sobre Pandemia, é sobre convivência social. Tratar pessoas como pessoas.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Diversidade na Pandemia

A convivência deveria ser simples, mas não é.
O tal do isolamento nos direciona a convivência social, onde o bem estar de um depende do outro.
Sim, uma crise ensina muita coisa. Revela pessoas extraordinárias dentro de nós, mas também revela canalhas dentro de nós. Estranho não?
É, coloquei o "nós". Talvez assim consigamos entender a razão de ser do outro. O que é essencial na visão de cada pessoa.
Lutamos por um mundo eclético, diversidade, a caixinha de lápis colorido, e aí está. Descobrimos que isso não dá muito certo. As pessoas querem ser donos da verdade e não ser feliz, é assim nos debates, na internet, na vida. Não estamos prontos para a diversidade, o diferente incomoda. A presença de um lápis de outra cor, tamanho e a "deficiência" de uma ponta quebrada é vista como problema. Uma existência que incomoda só por existir.
A Pandemia não gerou novas tretas, na verdade revelou o lado negro da força que há dentro de cada um de nós.
Essa caixa de lápis colorido se tornou pequena e imperfeita, um problema posto na mesa.
Já que essa onda do vírus tem nos ensinado algumas coisas, que tal aprendermos?
Precisamos procurar entender ao invés de julgar e condenar. Sermos menos críticos, já que nossa crítica tem sido destrutiva.
Solidariedade é a forma correta de cuidar da vida alheia, qualquer coisa além disso é ruim.
Onde está o outro não importa. O que mais importa na nossa vida é onde estamos. Onde você está! O que você está fazendo?
Uma coisa que ouvi muito era assim, "quem não pode errar é você. Quem não pode pecar é você. Quem não pode trair é você. Quem não pode faltar nas responsabilidades é você.". Uma cobrança um tanto pesada, mais verdadeira, porque o que sempre esteve em jogo não era o que o outro estava fazendo, estávamos falando da minha vida apenas.
A caixa de lápis colorido funciona bem porque cada cor compreende sua função fora da caixa, e quando se misturam fazem algo maravilhoso.

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