Um pedido de desculpas

Fomos educados desta forma, pedir desculpas quando estamos no erro.

Era para ser um ato nobre, mas hoje podemos dizer que ficou meio que banalizado.

Esse pedido de desculpas na mídia, como orienta alguns para comover a opinião pública se tornou um golpe baixo que desvaloriza o pedido de desculpas.

E claro, a gente aprende. Do que vale um pedido de desculpas sem o arrependimento?

Há uma diferença entre remorso e arrependimento. 

Na prática remorso é aquele sentimento momentâneo que passa e voltamos a fazer tudo de novo. 

O arrependimento já passa a ser mais profundo, gera mudanças de atitudes e pensamentos.

Sim, a gente aprende. Percebemos a diferença.

O pedido de desculpas se torna fraco sem a vontade de reparar o erro. E às vezes perdoar fica tão difícil diante do que continuamos vendo. O coração endurece!

Apenas não participar

 

Esta é uma foto famosa de um ato de protesto. O homem de braços cruzados foi August Landmesser, que se recusou a participar do momento. Ele fez parte do movimento nazistas como muitos na Alemanha que a princípio acreditavam que era para o bem da nação. 

O que fez ele mudar de ideia foi o amor. 

Ele se apaixonou por uma Judia. Irma Eckler, sua amada era Judia , um amor proibido na era nazista. 

O amor o fez entender a insanidade chamada preconceito, o fez enchegar as razões absurdas de filosofias extremistas. 

É preciso mais que coragem quando se percebe que tudo está errado. 

O que nos tornamos?

O que abraçamos como verdade absoluta?

Pelo que estamos lutando?

Ao que estamos servindo?

... Será que é o ideal para nós e para o mundo?

Talvez não precisemos quebrar as vidraças da cidade, queimar ônibus,... E menos ainda nos tornarmos inimigos. 

O amor! 

O amor a vida, a si próprio, as pessoas, as coisas, a vida,... Esse é o remédio que todos reconhecem precisar mas são poucos a aceitar em suas atitudes.

Equilibro entre os surtados

 

Está tenso.

É preciso buscar equilíbrio quando todos a seu redor estão surtando.

Não é uma gripezinha! 

Mas se perdemos o controle é certo que criaremos novos e desnecessários conflitos. 

Vemos ao nosso redor pessoas morrendo. É desesperador!

Somos bombardeados por notícias ruins, é o que dá audiência. Fica desesperador!

O desespero não nos permite pensar direito, tomamos decisões muitas vezes erradas. 

Para quem é um porto seguro a pior atitude neste momento é o de desespero. Não dá pra surtar! Precisa tomar decisões sadias para o bem de todos. 

A saúde mental é importante. 

As informações importantes já sabemos sobre toda essa história que estamos vivendo.

Se eu pudesse dar um conselho eu daria.

Desliga um pouco a TV, limpa a rede social (busca outras coisas).  Já que tem que ficar em casa, assiste um filme repetido quem sabe o final muda!

Na melhor das hipóteses, é melhor do que ficar sendo bombardeado por notícias ruins, conflitos de interesses e surtos de quem se acha a verdade absoluta.

Nossos ídolos no paredão

 Os tempos mudaram. A geração é outra. A tecnologia traz tudo quanto é informação de forma rápida. Notícias ruins vem logo.

Essa situação está em todos os lugares. Fãs decepcionados com seus ídolos é a nova onda.

Esta semana mais um cancelamento foi notificado, a Disney comunicou o motivo do desligamento da atriz Gina Carano da série Mandaloriano. As postagens dela não tem agradado aos fãs.

Aqui temos o caso BBB que é o mesmo caso entre fãs e ídolos.

É difícil um fã separar certas coisas. É pesado para um ídolo tentar não errar.

A verdade é que temos esperado muito deles. Os colocamos num altar e esperamos uma certa santidade.

Conhecemos o superficial, nos é vendido o produto. Não conhecemos a pessoa.

Hoje todo mundo é militante, ativista, enganjado com a causa,... Não. Não é bem assim. Alguns são 

só o produto que pegamos na prateleira. Neste lote tem os extremistas. Tem aqueles que sua verdade é absoluta. Talvez seja tempo de rever nossos ídolos e o que eles realmente representam.

Dia de malhar o Judas

 

Desde criança tive esse tipo de questionamento.

O dia de malhar o Judas é uma tradição antiga em alguns países. Faz parte da tradição "cristã". 

Neste dia pegamos roupas velhas e fazemos um boneco. Damos nome e ofensas a este.  Saímos pela rua batendo, pendurando em poste e queimamos. Alguns colocam este boneco como se fosse um político. 

Na tradição simbolizava Zudas, aquele que traiu Jesus (mas não foi só ele). Mudamos a tradição, escolhemos nosso desafeto. 

Todo esse cenário é na celebração da semana que deveria ser Santa. 

Lembramos de Jesus, ou melhor esquecemos dele e de seus ensinamentos.

Jesus não ensinou o ódio, a vingança e nem a justiça com as próprias mãos. 

Jesus ensinou o amor e o perdão.

A semana é Santa, mas nossas atitudes não.

Liberdade de expressão?

O direito de liberdade te dá todos os direitos?

Seus pensamentos deixam de ser exclusivos quando se compartilha.

Suas ideias podem não serem aceitas, assim como você não aceita certas ideias.

No discurso de liberdade de expressão esqueceram de ensinar os limites que a vida dá.

A minha verdade talvez não seja a sua, até porque minha experiência de vida não é a sua.

É tão difícil aceitarmos a diferença. Até aqueles que pregam sobre aceitar a diferença caem 

em contradição ao ser discordado.

A convivência se torna difícil, pois não aprendemos a conviver com a diferença e como se 

diz por aí é que o que o homem não compreende ele destrói.

É tenso...