Não é uma história rica. Sofrimento só traz riqueza para o opressor. A história está lá apenas para te lembrar como chegamos aqui e para que podemos ver uma melhor forma de chegar adiante.
O que está em ruínas não precisa ser conservado, é o interior de quem ainda se lamenta que está despedaçado.
Uma nova história pode ser contada, talvez com um final feliz.
Liberdade... O sonho de um aprisionado.
Um mundo onde sejamos visto, mas não julgados pela aparência.
Um mundo onde se entenda que somos da mesma raça, a humana.
Um mundo onde seja compreendido a comunhão entre irmãos.
Uma definição vazia que fica a critério de quem aborda.
Já perguntei a alguns policiais e a resposta é a mesma, vazia! Não sabem! Aprenderam assim e irão ensinar assim.
O que nos torna suspeito?
O mesmo volume no bolso da calça, o atravessar as pressas a rua ou ficar parado na esquina, o admirar um produto na loja, o caminhar na mesma direção que alguém na rua,... O olhar e a atitude de desconfiança não é exclusivo da polícia.
Já perguntei a alguns policiais, alguns negros, quantos brancos abordaram hoje, esta semana,... Desde a primeira vez que colocaram a farda. A resposta? É vazia!
O problema não é o policial que aborda e sim uma sociedade ainda preconceituosa.
Em minha vivência no grande centro comercial aprendi que o eu de roupa social e o eu de bermuda e chinelo não são vistos como sendo a mesma pessoa.
A verdade que minhas vestes não muda quem eu sou, que meu gosto musical não me torna perigoso, que minhas crenças não me faz um tolo. Minha cultura é outra!
Aprendi a agradecer o título que me deram, este de elemento suspeito, pois não passei disso, apenas suspeito!
Não me corrumpi no sistema político, não pratiquei o tal de arrego, não acusei sem ter a certeza. Aqui o elemento não passará de suspeito. Aprendi que branco também rouba, se droga, traí,... Isso porque caráter vai além da aparência.O questionamento é essencial para a evolução das coisas e claro, vira problema para quem não quer essa evolução.
Ser livre também é se soltar das amarrras que este sistema político nos prende.
As aves voam longe quando não estão dentro de uma gaiola. E essas aves são condenadas a viver presas pelo simples crime de ter um canto bonito, penas coloridas e gerar crias. É assim que o sistema político e de algumas representatividades nos tratam. Temos um cântico que os incomoda, o de liberdade e independência. Poder andar com as próprias pernas, ou melhor, voar com as próprias asas.
Liberdade também é mérito.
Tem coisa melhor do que com o fruto do seu trabalho ter suas conquistas?
Melhor que depender que um governo se ache soberano para sua sobrevivência. O tal do vote em mim que faço por você tem seu lado ruim para a evolução das coisas.
Liberdade é também se soltar das amarras de um sistema que te faz acreditar que você depende dele para ser livre.
É ou não é um termo racista?
Uma importante empresa divulgou não utilizar esse termo por considerar desrespeitosa, ou seja, racista.
Embora a origem da expressão não seja comprovada, também não é comprovada como racismo.
É uma expressão que ficou famosa no comércio e tem uma história bem interessante sobre equilíbrio financeiro, onde se tenta equilibrar as contas com produtos fechando no vermelho, se promove descontos para alavancar as vendas e sair do vermelho.
Mas o mundo mudou, tá na moda lacrar. Uma nova forma de não se perder clientes, já perdendo, já que desagrada outros.
Aqui no Brasil a palavra preto e negro vira um problema na percepção de alguns. O lápis é preto pode não ser mais a cor e sim racismo. O diamante negro pode não ser o tipo de chocolate mas sim racismo.
E a gente passa a pisar em ovos por não saber o que é e o que não é algum tipo de preconceito. Podemos ofender um negro, um gay, um religioso,... Black Friday é racismo porque alguém entendeu que sexta feira negra é um termo racista. A sexta feira pode ter qualquer cor, menos negra. Temos novembro azul, outubro rosa,... Mas um mês preto jamais, será racismo.
Sabemos que racismo existe, mas não sabemos a linha que separa um termo como sendo racista de um termo que dá nome a um lápis de cor. Regredimos!
Amanhã não vou poder dizer que tenho uma camisa preta?
... Black Friday virando problema, putzzzzzzz!